segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Postagem de trabalhos

Caros alunos,

Solicito o envio dos seguintes trabalhos até o dia 08/10.

a) Análise do filme Quando tudo começa (filme + paralelo com a educação brasileira)

b) Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico.

Ambos valendo 10 pontos.

Atenciosamente,

Prof. Sidnei

20 comentários:

  1. Sidnei, o meu grupo postou o comentário do filme "quando tudo começa" no post "fim das postagens"!
    Gabriela

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  2. Ok, Gabi, eu já até li. Falta apenas o trabalho sobre a articulação teoria e prática. Abs. Sidnei

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  3. Comentário do filme "Quando tudo começa"


    O filme “Quando tudo começa”, retrata o trabalho de um professor em uma pequena cidade francesa, lugar onde o desemprego se instalou devido ao fechamento de uma mina de carvão.
    Daniel, o professor, apesar de receber orientações para não se intrometer em situações extras escolares, não consegue ficar indiferente ao drama pela qual a população estava passando, pois a situação de desemprego vivenciada pelas famílias do lugar refletia no rendimento dos alunos dentro da sala de aula.
    Daniel resolve interferir e tentar minimizar o sofrimento daqueles cidadãos, pedindo as autoridades para que busquem uma solução para aquela comunidade.
    Esse filme revela como a educação às vezes não se torna prioridade dentre as políticas publicas dos governos neoliberais. Nos paises em desenvolvimento como no caso do Brasil a situação ainda é pior, mesmo existindo verbas para a educação, que são poucas, os professores sofrem com os baixos salários alem das péssimas condições das escolas.
    No caso do filme o professor e diretor da escola resolve intervir, transpondo seu trabalho para alem dos muros da escola, no nosso pais, o professor muitas vezes não recebe apoio nem para resolver as questões restritas a escola, se tornando mais difícil interferir em outras questões.
    E fazendo um paralelo entre o filme a realidade brasileira na educação, o Brasil também enfrenta graves problemas sociais e isso ocorre principalmente nas periferias e no nordeste do país, pois há um grande número de alunos que não tem acesso às necessidades básicas para a vida, como: rede de esgoto, as vezes não tem um banheiro em casa, má alimentação e convivem ao lado do maior perigo que existe que são as drogas.

    Grupo:

    Senilda Simplicio
    Patricia Rodrigues
    Gilson Borges
    Jacqueline de Assis Cerqueira

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  4. Comentário sobre o filme: Quando tudo começa.

    O filme traz o cotidiano de uma escola infantil no subúrbio da França na década de 90, mas apresentando problemas bem atuais.
    O diretor da escola, protagonista do filme, vive todas as dificuldades junto dos funcionários da instituição, desde problemas financeiros de pais de alunos que refletem diretamente na vida escolar das crianças, até saqueamento da escola, onde roubam e destroem praticamente tudo dentro da mesma. Tudo isso tentando não permitir que prejudique o processo ensino-aprendizagem das crianças. Em suas cantigas, seus momentos junto aos pequenos, ele tenta sempre manter o lúdico.
    A história apresentada no filme, que se baseia em relatos de professores daquele país, não é muito diferente da realidade das escolas públicas brasileiras. Nossos alunos que passam por diversas dificuldades em seus lares, não conseguem ter um desempenho escolar suficiente, pois não é possível para uma criança separar a vida pessoal da vida escolar. Uma está diretamente ligada à outra.
    No filme, o diretor da escola tenta intervir para ajudar a família Henry, pais de uma aluna da escola. O pai trabalha em serviço temporário, a mãe é alcoólatra e a casa está sem comida e aquecedor, e o filme se passa em um período de inverno na França, com frio intenso.
    O diretor tenta intervir chamando o Serviço Social para ajudar essa família, o que de início não acontece, e o mesmo acaba travando uma guerra com as autoridades do setor. Infelizmente, a mãe desta família não agüenta a pressão de que vão despejá-los por não pagar o aluguel, envenena seus dois filhos e se suicida em seguida.
    Na educação brasileira, profissionais travam batalhas todos os dias para não desistir desta profissão que lhes impõe barreiras constantes, difíceis de atravessar. Em nosso cotidiano, principalmente nas escolas de periferia, estamos cercados de alunos que perderam o pai na guerra do tráfico, mães que não tem como acompanhar os filhos e seu desenvolvimento na escola, pois trabalham o dia inteiro para tentar fazer o papel de pai e mãe dentro de casa. No filme, o prefeito baixou um decreto de que crianças sem ticket para alimentar-se na escola, deveriam voltar pra casa. Em nossa realidade, muitos alunos não deixam de ir à escola, porque muitas das vezes lá é que terão a oportunidade de alimentar-se no dia. No filme a namorada do diretor leva seus materiais de trabalho artístico e promove uma grande festa junto com pais e alunos para decorarem a escola com temas de outros países. Era uma alegria que a escola precisava depois da morte da família Henry. No Brasil, quantas vezes não presenciamos mutirões para pintura e limpeza de escolas, realizados por profissionais da educação, pais e alunos. Estudar e trabalhar em um ambiente limpo e organizado, realmente ajuda na auto estima de todos.
    Assim como o diretor do filme, os profissionais da educação lutam insistentemente na ânsia de fazer da escola um lugar do conhecimento e da harmonia para que o primeiro, seja internalizado pelos alunos e assim os mesmos tenham condições futuras de mudar seu destino que as dificuldades que o cercam insistem em lhes traçar.
    Driblar as dificuldades sejam financeiras, de comportamento dentre outras, faz parte do cotidiano da vida dos profissionais da educação, e pelo que podemos perceber, por se tratar de situações que podem interferir de maneira maléfica no desempenho de seus alunos, não há como ficar indiferente a elas.

    Eliane Angélica Sousa Tobias
    Priscila Fonseca Portela

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  5. Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico

    A escola é um espaço constituído por muitas dimensões, todas entrelaçadas. Podem-se destacar algumas principais, como as dimensões pedagógicas, política, social, cultural, administrativa e humana.
    Por dimensão pedagógica compreende-se o processo ensino-aprendizagem, com todas as variáveis que o constitui, como, por exemplo, a organização dos conhecimentos, do espaço e do tempo escolar, a relação professor-aluno, a metodologia de ensino.
    Por dimensão administrativa entendem-se as questões de infra-estrutura e de pessoal, como problemas hidráulicos e elétricos, merenda, quadro de pessoal, dentre outros.
    No campo político, situam-se as relações de poder e o processo decisório. A própria dinâmica interna dos indivíduos que atuam no cotidiano da escola está marcada pelas relações de poder.
    A escola se constitui historicamente de padrões burocráticos. Para se construir um projeto pedagógico é preciso seguir normas e regras que vão conduzir o trabalho escolar. Esta influência de poder atua de forma centralizadora e burocrática.
    No social, a escola se traduz nas relações docente, dicente e familiar, ou seja, com a comunidade escolar em um sentido bem amplo: a relação interna entre professores, alunos e funcionários e a relação estabelecida com pais, moradores próximos à escola, Secretaria de Educação e sociedade em geral. Também estão incluídas as experiências sociais de todos os segmentos, ou seja, suas origens de classe, suas condições de moradia, trabalho, lazer.
    No campo cultural, estão as raízes e vivências que promovem a elevação do Homem, conferindo-lhe uma identidade social e cultural. Por exemplo, suas tradições religiosas, políticas, expressões artísticas, hábitos alimentares.
    Neste momento o trabalho do coordenador pedagógico deve ter como foco o conhecimento e o entendimento da escola. E para entendê-la é imprescindível aceitar que a escola está intimamente ligada à cultura que a rodeia estar atento às diferenças. Cultura que deve ser compartilhada nas relações entre docente, discente e familiar. Ao perceber suas raízes, o coordenador dá aos seus alunos a oportunidade de crescer intelectualmente.
    E na dimensão humana os sentimentos, desejos, dificuldades pessoais, os conceitos e preconceitos que povoam o íntimo de cada um de nós. Esta dimensão está marcada por conflitos. Ao mesmo tempo em que é importante buscar e discutir mudanças com o objetivo de alcançar a harmonia, a escola também precisa destes conflitos na busca de sua identidade, ritmo e empatia.
    Cada dimensão destas é constituída por elementos ou traços das demais, encontrando-se em um permanente movimento de associação e influências mútuas.
    O processo de ensino, por exemplo, se dá a partir da realidade cultural e social de alunos e professores, bem como de suas condições humanas e de trabalho.
    Em se tratando de escola, a divisão entre essas instâncias tem uma função didática. Além disto, tudo o que acontece nela tem um caráter educativo. Educativo porque qualquer acontecimento vai exercer uma influência nas relações de trabalho e na qualidade do mesmo.

    Ana Maria Brandão Villaça
    Cássia Helena Clemente Moreira
    Fernanda Emanuele Rocha
    Sayonara Silva Salles
    Shirlene Hellen Miranda

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  6. Continuação ... Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico

    Dizer que o pedagógico é o eixo central da instituição escolar e que as questões administrativas são atividades-meios para a sua realização parece uma conversa vã. Afinal, essa constatação é de uma obviedade cristalina e com certeza não há quem duvide disso. Mas a prática parece demonstrar que tal reconhecimento é apenas aparente. Observa-se, muitas vezes, uma inversão de valores em relação ao grau de importância de cada uma dessas instâncias, e até mesmo uma indistinção entre elas. É como se tudo fosse uma coisa só.
    Na escola, existem interesses e necessidades diferenciados, que muitas vezes se chocam. Não existem receitas sobre a melhor forma de administrar conflitos, mesmo porque isto vai depender do equilíbrio, maturidade e sabedoria de cada um. A experiência deixa algumas lições interessantes. Uma delas é saber atuar com justiça nas diferenças de interesses entre os vários segmentos. Para isso, não se pode perder de vista o interesse maior da Educação, que deve estar acima dos interesses individuais, ou seja, a garantia do direito ao conhecimento científico, ético e cultural.
    O sujeito precisa perceber seu local de trabalho para saber se dá conta ou não de suas tarefas. Se compreendermos a natureza da nossa função, a maneira como vamos percebê-la vai trazer modificações importantes em nossas ações.
    É importante ainda evitar que os conflitos caiam para o campo pessoal e do desrespeito. É necessário educar a si próprio e todos para o respeito profissional e pessoal, dando exemplos práticos de coerência com valores fundamentais para a convivência humana, como o respeito, a generosidade, a tolerância, a humildade e a justiça.
    O trabalho na escola é rico devido à grande diversidade ali encontrada. Um espaço rico em opiniões, pessoas e pensamentos. Esta riqueza de opiniões, pessoas e pensamentos contribuem para a vivência de conflitos e tradições, onde sem os quais a escola não sobreviveria.
    É importante trabalhar no coletivo os procedimentos que possam estar prejudicando os alunos e comprometendo conquistas profissionais. Este é um ato que educa a todos. Afinal, cuidar do bom funcionamento da escola é um dever de todos os educadores. Assim, é importante cuidar para que o horário de estudos e planejamentos coletivos seja proveitoso, evitando o seu uso para resolução de problemas pessoais.

    Ana Maria Brandão Villaça
    Cássia Helena Clemente Moreira
    Fernanda Emanuele Rocha
    Sayonara Silva Salles
    Shirlene Hellen Miranda

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  7. Comentário filme “Quando tudo começa”

    Enfrentar problemas é uma constante no cotidiano das escolas, estas refletem os conflitos, as desigualdades, presentes na sociedade na qual estão inseridas. Muitas vezes estes problemas comprometem e/ou dificultam a missão da escola de proporcionarem aos seus alunos uma educação comprometida com a qualidade de vida, com o desenvolvimento do individuo e da sociedade.

    No filme “Quando tudo começa”, o diretor de uma escola pública localizada em uma pequena cidade na França enfrenta diversas situações trazidas pelos pais de seus alunos e por estes últimos também. A alta do desemprego na cidade, a indiferença do governo agrava os problemas da comunidade, comprometendo a escolarização das crianças. Daniel, o diretor da escola, se manifesta indignado com o governo local e procura minimamente atender as dificuldades sociais de seus alunos e pais.

    Nesta escola francesa, o inverno é um grande dilema para as famílias mais pobres que por vezes acabam passando frio. A violência doméstica contra as crianças, o vandalismo na escola são também outros grandes desafios enfrentados pelo diretor. Apesar dos dilemas a disciplina dos alunos é algo muito marcante, o respeito pela figura do professor e diretor também são.

    Apesar do diferente contexto em que esta escola francesa se insere em relação às escolas brasileiras, os problemas sociais são muito semelhantes. Os profissionais da Educação no Brasil também enfrentam diversos problemas sociais advindos das desigualdades econômico-sociais da sociedade, do descaso dos governantes, da falta de uma constante qualificação profissional dos educadores, da violência, entre tantos outros.

    No filme, os problemas domésticos dos estudantes são evidenciados como fator importante na vida destes e esses permeiam a escola influenciando-a no seu cotidiano. O contexto atual, onde a família e a escola estão inseridas, um mundo cada vez mais globalizado, informatizado, onde os meios de comunicação imperam, sobretudo a televisão, interferem muito no processo de ensino aprendizagem. Escolas francesas ou brasileiras enfrentam o desafio de educarem suas crianças em um mundo em constante transformação, onde se perde a referência até de se ter uma profissão. Muitos pais se sentem desamparados e desesperados diante de tantas transformações sociais, tecnológicas, do mercado de trabalho e buscam ajuda nos ambientes escolares para tentarem amenizarem seus problemas.

    Violência, negligência, vandalismo são problemas que invadem o muro das escolas que muitas vezes não se sentem preparadas ou não estão preparadas para enfrentarem. Envolver-se verdadeiramente com estas questões em busca de um projeto educacional que considere toda a diversidade e seus dilemas é um grande desafio dos profissionais da educação. Mudanças são possíveis, mas desde que todos se comprometam com ela, que lutem e não desistam dos seres humanos que perpassam pelas escolas em busca de futuros melhores.

    Ana Maria Brandão Villaça
    Cássia Helena Clemente Moreira
    Fernanda Emanuele Rocha
    Sayonara Silva Salles
    Shirlene Hellen Miranda

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  8. Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico

    Para que o trabalho pedagógico é preciso estimular os professores e ter a percepção e sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática.

    E ainda segundo Willian é necessário destacar que o trabalho deve acontecer com a colaboração de todos, assim o coordenador deve estar preparado para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe.

    O coordenador precisa estar sempre atento ao cenário que se apresenta a sua volta valorizando os profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados, essa caminhada nem sempre é feita com segurança, pois as diversas informações e responsabilidades o medo e a insegurança também fazem parte dessa trajetória, cabe ao coordenador refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem. O trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e valorização do profissional

    Dentre as varias funções desempenhadas pelo coordenador pedagógico podemos citar elaboração de materiais, dinâmica das aulas, decisões sobre atividades extra classe, escolha de professores para acompanhamento de atividades, acompanhar o absenteísmo de professores, dentre outros.

    Mas o cotidiano da escola revela outras demandas que este profissional deve acompanhar. A escola, apesar da rotina, sempre reserva a esse profissional outras funções, afinal, o caráter heterogênico da escola bem como os autores que dela fazem parte, estão em constante mudança. Sendo assim, o coordenador pedagógico deve ter algumas características para que possa desempenhar um bom trabalho.

    O respeito às diferenças é uma delas. Em uma escola existem sujeitos das mais diferentes identidades, o coordenador pedagógico, sem abandonar seus preceitos, suas crenças e seus valores, deve respeitar as demais opiniões, nunca impor uma opinião particularizada, vinculada ao seu modo de pensar, mas deve trabalhar para o que for melhor para a comunidade escolar.

    O coordenador deve sempre estar atualizado e atento aos acontecimentos a sua volta, pois a escola muitas vezes pode ser um espelho da sociedade e as praticas pedagógicas dos professores não deve apenas ser elemento de informação, mas de formação, ou seja, na escola onde há um coordenador atento, a formação não é centrada na formação de alunos de cabeça cheia, mas de estudantes com cabeça feita.

    As relações humanas, o confronto de subjetividades, conflitos são uma constante dentro de uma escola. O coordenador pedagógico deve ter uma postura firme, não autoritária como já foi mencionado, mas colocar em pratica a sua formação acadêmica e os conceitos que lhe dão respaldo para exercer esse tipo de função. A prática desse profissional deve estar em simbiose com a teoria, por mais lacunas que as ciências humanas possuam, as teorias podem nortear o trabalho do coordenador pedagógico levando o a instigar e buscar as prioridades para o seu trabalho.

    O envolvimento do coordenador pedagógico com o projeto político pedagógico da escola em que trabalha é de fundamental importância haja vista a importância do PPP para nortear os rumos da instituição, o coordenador não pode tomar uma direção contraria as decisões desse documento, mas deve sim articular seu trabalho em consonância com os rumas da instituição.

    Pelo exposto fica evidente a presença desse profissional na escola. Apesar das complexidades existentes neste ambiente, o coordenador deve ter a consciência que o seu trabalho é de suma importância para que a toda a comunidade escolar caminhe na mesma direção tentando alcançar os objetivos propostos de maneira organizada e coordenada.


    Grupo:

    Senilda
    Gilson
    Jacqueline
    Patricia

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  9. Olá professor Sidnei,

    tudo bem?

    tivemos que postar novamente esse comentário, pois fui consultar o blog e não o vi.

    Abraço,

    Grupo: senilda, Gilson, Jacqueline e Patricia

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  10. Articulação entre teoria e prática - o papel do coordenador pedagógico.

    Grupo: Adelia, Adriane, Eduardo, Gabriela, Rosely e Sibele

    No intuito de deixar claro para o leitor as proposições que cada texto trabalhado na disciplina Papel do Pedagogo, a organização deste trabalho foi estabelecida seguindo a ordem em que os textos foram trabalhados. Em seguida, foi realizada a relação com a palestra do coordenador pedagógico da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte em cada um dos textos.

    ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Um dia na vida de um coordenador pedagógico de escola pública. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de & PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Org.). O coordenador pedagógico e cotidiano da escola. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.

    Abrimos nossas discussões abordando a emblemática questão: o que é Homem? Qual sua essência? Muitos filósofos, poetas, cientistas e religiosos, elaboraram complexas teorias a fim de responderem essa máxima. O pensamento filosófico grego, em sua dialética Parmênica-heraclitiana nos lança a idéia de que o ser humano tem conservada sua ânima, porém permanece constantemente voltado às transformações. Dessa forma a autora inicia o texto, cita uma passagem de Guimarães Rosa em que este, com delicado lirismo, diz da sensação de incompletude dos sujeitos e seu conseqüente impulso ao movimento realizador.
    Em seguida, Almeida analisa os depoimentos de dez coordenadores pedagógicos após submetê-los a questões pertinentes ao cotidiano escolar. Logo na primeira afirmação percebemos que o trabalho do coordenador pedagógico situa-se no campo das relações interpessoais, isto é, seus atos não podem ser repetidos, pois a comunidade acadêmica é formada por múltiplas individualidades e demandas específicas, portanto cabe ao coordenador pedagógico ampliar seus sentidos para captar a subjetividade do outro e favorecer a tomada de consciência dos professores sobre sua ação educativa. Ainda dentro dessa perspectiva, os depoentes em sua maioria, disseram que seu dia de trabalho é movimentado, frenético e agitado devido às urgências que surgem durante o expediente, acontecendo por vezes, a incorporação dessas na agenda dificultando o trabalho de planejamento pedagógico.
    Os coordenadores pedagógicos entrevistados relatam que fatores como, excesso de faltas por parte dos professores ocasiona grandes transtornos, contudo caso o coordenador esteja atento ele irá propor, junto ao corpo docente, realizando reuniões em grupo e em atendimentos individualizados, alternativas que minimizem o impacto nos alunos. Diversas foram as dificuldades apontadas pelos coordenadores, mas aquela que mais chama atenção e provavelmente pode ser a causadora da maioria é a complexidade das funções que exerce e sua respectiva falta de parâmetros e delimitações precisas.
    A autora, percebendo a grande utilização de metáforas por parte dos depoentes, ressalta sua importância na articulação de saberes pelo coordenador pedagógico e sugere que elas possam servir como auxílio no entendimento da desburocratização do trabalho do coordenador, mas alerta que elas representam perigo caso sejam utilizadas como guia para ações futuras. Cita Lackoff e Johnson (2002) que argumenta que as metáforas podem ter o poder de definir a realidade, e que elas fazem por meio de implicações que iluminam alguns aspectos da realidade e ocultam outros. O coordenador pedagógico, em determinada situação poderá enxergar apenas um aspecto do fato quando na verdade deveria ponderar sobre as diversas possibilidades da situação. Deve perceber que sua atuação é parte integrante de um todo ordenado e, assim sendo, representa um elo na corrente da ação pedagógica.
    O texto, assim como a palestra do professor Wiliam, nos remete à complexidade de Morin, onde o trabalho em rede, orientador, formador e articulado se voltam para uma efetiva transformação onde reflexões e propostas compartilhadas proporcionam o envolvimento e compromisso de todos na ação.

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  11. continuando...


    FRANCO, Francisco Carlos. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira (orgs). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

    A passagem do papel de aluno para o início da carreira docente pode ser um processo conflituoso. Como colocado pelo autor do texto, a formação acadêmica não tem propiciado que as primeiras atuações no espaço escolar ocorram de maneira consciente para o professor. Dessa forma, ao se deparar com a realidade posta, o professor sente-se inseguro e incapaz de atuar em alguns aspectos.
    Esta primeira entrada que se dá no espaço escolar não possibilita ao jovem docente reconhecer a dinâmica da sala de aula e, dentro deste contexto, se vê com um amontoado de teorias que devem ser aplicada na sala de aula. Como fazer isso? Quais os procedimentos cabíveis? Possivelmente, estas podem ser umas das muitas indagações que surgem nas primeiras atuações docentes.
    Daí, como pontuando pelo autor do texto, a importância do professor – coordenador pedagógico para mediar de maneira sólida os primeiros contatos com o ambiente escolar. Desta forma, o trabalho a ser executado deve ser pautado no acompanhamento e aconselhamento passando por um cunho formador que possibilitará ao professor iniciante ingressar com êxito na carreira docente, tendo perspectivas futuras em seu trabalho.
    Relacionar este texto com a fala do coordenador pedagógico William, atuante na prática, perpassa sobre a análise de que o coordenador pedagógico deve estar “conectado” com os acontecimentos que ocorrem no espaço escolar, precisa estar sempre atento ao cenário que se apresenta a sua volta valorizando os profissionais de seu grupo e acompanhando os resultados, tendo como cunho norteador que o trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e valorização do profissional.

    MATE, Cecília Hanna. O coordenador pedagógico e as relações de poder na escola. In BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira (orgs). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

    No texto “O coordenador pedagógico e as relações de poder na escola” de Cecília Hanna Mate, é discutido o trabalho da coordenação pedagógica sob o ângulo das relações de poder que constituem o espaço escolar.
    De acordo com Mate, várias pessoas consideram a organização escolar (supervisor, diretor, assistente, coordenador pedagógico, professores, alunos e funcionários) determinante para as relações de poder na escola. Portanto é imprescindível ressaltar que a autora não vê esse movimento de poder na escola apenas como algo negativo e repressor. Esse movimento também se dá produzindo e mobilizando ações discutidas pelos indivíduos.
    Quanto ao projeto pedagógico, é importante pensar sobre sua origem (por quem é construído e para quem é construído). Ao fazer essa reflexão, cria-se uma resistência a exigências que podem não fazer sentido em determinados espaços.
    As diversidades, ao produzir redes de saberes na escola, também constituem outro desafio. Contudo, considerando as práticas pedagógicas e sociais geralmente como conflituosas, a produção dessa rede de saberes pode ser, em muitas escolas, um processo de produção movida justamente por tais diversidades. Para tanto, o trabalho dos coordenadores pedagógicos na construção democrática das discussões é fator essencial, pois está ligado às relações de poder da equipe escolar, que podem ser mais ou menos hierarquizadas e autoritárias.
    Ao comparar o texto a fala do professor e coordenador pedagógico Willian, pode-se pensar em dois fatores importantes: a experiência atrelada ao pensamento democrático e a capacidade de discussão na criação de projetos pedagógicos. Evidentemente, deve haver também a hierarquização na escola, entretando a equipe (supervisor, diretor, assistente, coordenador pedagógico, professores, alunos e funcionários) deve estar em sintonia, questionando, discutindo e propondo novas experiências.

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  12. continuando...
    PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. O coordenador pedagógico no confronto com o cotidiano da escola. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de & PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Org.). O coordenador pedagógico e cotidiano da escola. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.

    Este texto, intitulado por “O coordenador pedagógico no confronto com o cotidiano da escola”, faz um traçado de ações que na prática diária passam despercebidas. É real que se tenham propósitos em desenvolver um trabalho de coordenação e de apoio, caso contrário, pode-se tomar posturas disciplinárias e o trabalho pedagógico que deveria ser feito não ocorrerá.
    Coordenar é uma tarefa complexa, pois envolve subjetividades, conflitos, crenças e valores, envoltos na questão de se chegar por vários caminhos a um mesmo lugar. O texto tenta, então, trabalhar questões fundamentais para que o coordenador não seja somente um “apagador de incêndios”, mas uma pessoa que contribua de fato para o fazer pedagógico (em se pensando na escola).
    O texto trata as maneiras com que as importâncias, as rotinas, as urgências e as pausas devem ser dosadas pelo coordenador para que seu trabalho flua da melhor maneira, tendo por premissa que o coordenador é aquele elo, como bem explicitou o professor William em sua palestra, que une e arremata os outros profissionais.
    O coordenador neste panorama deve ter em mente todo o processo que está ocorrendo, além de uma visão do todo e das partes. Deve, também, entrelaçar os profissionais com esse processo de modo a conseguir o melhor do todo. Deve, ainda, pautar o que é mais importante, o que faz parte da rotina, o que é urgente, se acautelando para não ficar imerso somente nos problemas o tempo todo.
    O coordenador deve estar atento ao processo e ao seu desenvolvimento, investigando, refletindo, dando pausas e prosseguindo, de modo a levar a equipe a se engajar e conseguirem juntos os frutos de um bom trabalho. O trabalho em equipe é importante, considerando que o coordenador não trabalha sozinho,
    Ao coordenador, compete todo esse trabalho, e mais, ter um olhar atento e observador sobre sua equipe, formando-os, formando a si mesmo e fazendo e refazendo todos os dias novas maneiras de aprender e ensinar, buscando métodos e maneiras de cooperação, planejamento e organização.

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  13. continuando...


    BRUNO, E.B.G.; ALMEIDA, L.R. As relações interpessoais e a formação inicial do coordenador pedagógico. In PLACCO, V.M.N.S. e ALMEIDA, L.R. (orgs) O coordenador pedagógico e os desafios da educação. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

    O texto, inicialmente, apresenta alguns princípios de Carl Rogers e Paulo Freire que se aproximam da prática do coordenador pedagógico: empatia, autenticidade (coerência), consideração positiva e dialogicidade. Coloca, também, quatro problemas que cercam as relações interpessoais, tais como as representações construídas na sociedade sobre o tema; a dificuldade de se separar o que é pessoal e o que não é; o despreparo para enfrentar conflitos e o entendimento de que tratar de relações interpessoais é entrar no domínio da relação terapêutica.
    As autoras fazem uma discussão sobre as visões que predominaram durante muito tempo na educação – ou muito voltada para o social, com base no marxismo, ou muito voltada para o pessoal, baseada na psicologia. Afirmam que, atualmente, o ideal seria uma visão que mesclasse as duas abordagens, compreendendo o ser humano como alguém inserido em um contexto e com uma função na sociedade e, ao mesmo, tempo, alguém que carrega consigo uma história de vida e características próprias, e que deve, no processo educativo, apresentam um desenvolvimento social e cognitivo.
    O texto, ao discutir a formação inicial do coordenador pedagógico, coloca em evidência a necessidade de se trabalhar as questões relacionadas às relações interpessoais e as relações entre indivíduo e sociedade. Enfatiza, também, que, apesar dos documentos oficiais abordarem essa questão, não há uma garantia para viabilizá-la. Inclusive, os próprios cursos de pedagogia apresentam uma falta de clareza na distinção entre os diversos especialistas da educação.
    Além disso, o texto afirma que, mesmo com o parecer do MEC de 2005 que coloca a formação específica do coordenador pedagógico na pós-graduação, as relações interpessoais devem ser tratadas em um espaço formal, intencional e explícito no processo de formação, pois, antes de ser coordenador, esse profissional é um educador.
    O professor Willian, em sua fala, mostrou que o cotidiano de um coordenador pedagógico é repleto de relações interpessoais, sejam com alunos, pais, professores e funcionários. Dessa forma, torna-se relevante que durante a formação inicial haja espaço para se discutir e vivenciar as mais diversas relações. Contudo, não se deve esperar que os profissionais saibam lidar com todas as situações de forma eficiente. O aprendizado, nesse caso, ocorre na prática e no dia a dia, pois cada situação é diferente e específica.
    Cabe colocar em questão que a formação inicial, de acordo com o texto, é aquela que ocorre da graduação ou pós-graduação, além da formação fora dos espaços formais. Entretanto, no caso do coordenador pedagógico, a primeira formação não é específica para essa função, na maioria das vezes. O próprio professor William é um coordenador pedagógico com formação em licenciatura e, no decorrer de sua vida profissional, tornou-se coordenador pedagógico devido às suas qualidades como profissional. A partir de então, buscou uma formação específica.
    As autoras do texto afirmam, enfim, que as questões relacionadas às relações interpessoais devem ser discutidas na formação inicial, seja ela em Pedagogia ou em outra licenciatura, por ser esse um tema que faz parte de cotidiano da escola como um todo, e não apenas do coordenador pedagógico.

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  14. continuando...

    SOUZA, Vera Lúcia Trevisan de. O coordenador pedagógico e o atendimento à diversidade. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de & PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Org.). O coordenador pedagógico e cotidiano da escola. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.

    A autora apresenta no texto reflexões sobre o papel do coordenador, suas funções e atuação no contexto escolar.
    Define coordenador pedagógico como aquele que organiza, orienta e harmoniza o trabalho de um grupo, por intermédio de determinados métodos, de acordo com o sistema ou contexto no qual se insere. Nesse sentido, é o coordenador pedagógico quem medeia questões entre os grupos e nos grupos de professores, alunos, equipe de apoio, pais e comunidade da unidade escolar.
    Pelo universo de relações que o coordenador mantém, ele está constante e diretamente envolvido pela diversidade. Como não há homogeneização entre os grupos, ele deve lidar com as individualidades, as crenças e os valores de cada grupo ou pessoa.
    É de tal maneira um trabalho complexo. Referenciando Perrenoud, que apresenta em seu livro “Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza”, a autora contextualiza as contradições citadas por ele: entre as pessoas e a sociedade, entre a unidade e a diversidade, entre a autonomia e a dependência, entre a invariância e a mudança, a harmonia e o conflito, entre a igualdade e a diferença. Tal contextualização demonstra claramente a complexidade do trabalho da coordenação pedagógica.
    Observa-se o quanto é heterogêneo o universo escolar e os conflitos gerados em um espaço com muitas diferenças e a mobilização necessária para que todos os envolvidos estejam interessados e trabalhando para alcançar os objetivos da instituição.
    De certa forma, cada grupo tem características e demandas particulares em relação ao coordenador pedagógico e são essas demandas que ditam os papeis que ele deverá desempenhar na escola.
    Como explicitado pela autora, coordenar não é um ato acabado. O coordenador tem que lidar o todo tempo com a ação de questionar-se sobre os problemas e suas soluções, sobre a própria maneira de pensar e a do outro para poder integrar novos pressupostos e concepções.
    É um texto que converge com a fala do Professor Willian por tratar de múltiplas questões com as quais o profissional coordenador pedagógico deve lidar. Uma das questões importantes levantadas por ele e que apresenta saliência para a atuação profissional são as questões relacionadas ao diálogo, à importância de uma escuta tolerante, que seja instrumento para enfrentar os conflitos e desacordos.
    Em sua fala, algo importante a ser aludido é sobre a atuação do coordenador que deve agir com transparência, com exercício da ética e sistematicamente lidando com todas as complexidades da escola.

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  15. finalizando!!


    GUIMARÃES, Ana Archangelo & VILLELA, Fábio Camargo Bandeira. O professor – coordenador e as atividades de início de ano. In BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira (orgs). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

    Os autores ao longo do texto abordam que o professor – coordenador é aquele que tem dinamização da totalidade, que enxerga o geral olhando as especificidades sem torná-las como a verdade única e inesgotável.
    Para o bom desempenho deste papel, o professor coordenador tem três níveis de atuação que fazem com que seu trabalho alcance níveis de sucesso, são eles: 1- o de resolução de problemas instaurados; 2- prevenção de situações problemáticas previsíveis; 3- promoção de situações saudáveis do ponto de vista educativo e sócio afetivo. Esses níveis de atuação não devem ser trabalhados de forma separada e sim, em consonância tendo como norteador o Projeto Político Pedagógico, que é a antecipação da escola que se deseja constituir.
    Os autores ressalvam que o início do ano letivo é um momento crucial para o bom andamento dos trabalhos pedagógicos. Para tanto, é preciso que a escola leve em consideração a realidade descrita para que não corra o risco de ver o desenrolar de suas atividades contaminadas por aspectos mais ilusórios que reais. Dessa forma, torna-se importante planejar meios que levem o corpo pedagógico da escola a conhecer a própria realidade que renova a cada ano e criar canais efetivos de divulgação e discussão dessa realidade.
    Para o bom desempenho desses meios, é importante caracterizar os alunos, levando em consideração maior informações que competem a realidade escolar. Tendo feito este processo, parte-se para a montagem das turmas, que segundo os autores devem ser heterogêneas internamente e o mais homogêneas entre si. Posteriormente, passa-se para a preparação dos professores na recepção dos alunos, sendo que o professor torna-se uma figura mestra neste processo, uma vez que é ele quem estará com a classe para conduzir as atividades e trabalhos no decorrer do ano letivo.
    Tendo, por fim, o contexto retratado pelos autores do texto, articulá-lo com a fala do profissional Willian perpassa sobre a abordagem de que o coordenador pedagógico deve, na sua prática do fazer e saber educativo, buscar informações para que tenha um trabalho embasado na autonomia do processo, tendo como rumo a execução dos objetivos propostos.
    O professor – coordenador deve estar ciente das inúmeras mudanças que ocorrem na sociedade atual, tanto de ordem econômica, política, social, ideológica, percebendo que a escola, como instituição de ensino e de práticas pedagógicas, enfrenta muitos desafios que comprometem a sua ação frente às exigências que surgem. Assim, é preciso que os alunos tenham uma formação cada vez mais ampla, promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos.
    Tendo em seu papel o cunho formador, o professor – coordenador precisa programar ações que viabilizem a formação do corpo docente para o pleno exercício e desenvolvimento do trabalho pedagógico, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo os objetivos propostos.

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  16. Articulação entre teoria e prática - o papel do coordenador pedagógico.

    Grupo: Eliane Angelica e Priscila Fonseca

    Através dos textos trabalhados em sala de aula e após assistir a palestra de um coordenador pedagógico, podemos perceber que a teoria que compõe a formação deste profissional, vai de encontro com a prática do mesmo no seu campo de atuação.
    O coordenador pedagógico é um profissional responsável por contribuir na formação dos docentes, prestando suporte e organizando a reflexão, estimulando o processo de decisão visando a proposição de alternativas para superar as dificuldades da pratica. Este profissional é um agente de suma importância nesse processo integrador e articulador de ações que ocorrem no cotidiano envolvendo toda a comunidade escolar.
    De acordo com Cecilia Hanna Mate no texto ‘‘O coordenador pedagógico e as relações de poder na escola’’, este profissional enfrenta dificuldades é obstáculos nas relações com os docentes e direção impedindo-o muitas vezes de construir um trabalho pedagógico mais criativo. A autora ainda ressalta que embora o papel do coordenador pedagógico seja de extrema importância este não é o único fator no enfrentamento das adversidades, pois dependem também das relações de poder da equipe escolar, que podem ser mais ou menos hierarquizadas e autoritárias, o que dificultaria a circulação de novos fazeres, idéias e propostas.
    Assumir esse cargo é sinônimo de enfrentamentos e atendimentos diários a pais, funcionários, professores, além da responsabilidade de incentivo a promoção do projeto pedagógico, necessidade de manter a própria formação, independente da instituição e de cursos específicos, correndo o perigo de cair no desânimo e comodismo e fatores de ordem pessoal que podem interferir em sua prática.
    A sociedade contemporânea passa constantemente por mudança sendo assim o coordenador pedagógico deve estar atento á essas mudanças que ocorrem nas diversas dimensões. Desta forma se torna essencial a atenção por parte do coordenador buscando sempre exercer seu trabalho com base na valorização dos profissionais que fazem parte do seu grupo, é necessário que o coordenador reflita sobre sua própria prática com a finalidade de aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem.

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  17. Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico.
    No imenso e diversificado universo escolar, dentre os muitos atores que nele atuam, encontramos o Coordenador Pedagógico que muitas vezes submetido às urgências do dia a dia da escola, não consegue desenvolver de forma eficientemente seu trabalho pedagógico. Coordenar exige diferentes conhecimentos, competências. habilidades gerais e específicas, para orientar e articular o planejamento de ação pedagógica, prover assessoramento técnico à gestão escolar, análise e avaliação geral da escola.
    O Coordenador Pedagógico necessita de uma gama de saberes para atuar conscientemente nas várias situações que permeiam o espaço escolar, dentre elas destacam-se o processo de ensino/aprendizagem, o desenvolvimento, implantação e implementação do Projeto Pedagógico da Escola, a formação de professores, a utilização de métodos/estratégias e recursos pedagógicos mais adequados para o desenvolvimento dos alunos e a promoção de ações que contribuem para o equilíbrio das relações interpessoais. Além disso, é função do coordenador pedagógico criar instrumentos para verificar as dificuldades dos professores e a partir disso, elaborar projetos de intervenção para melhorar a pratica docente.
    Com tantas atribuições, o Coordenador Pedagógico precisa ter um bom embasamento teórico que oriente a sua prática. Este deve ser antes de tudo, um profissional reflexivo, conhecedor de estratégias que lhe permitam auxiliar seus professores, além de ser capaz de produzir a articulação entre a teoria educacional e a prática educativa em suas ações pedagógicas.

    Daniel Bruekers
    Euzilene Leandro
    Gisele Oliveira
    Joyce Moreira
    Liliane Barbosa

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  18. Comentário do filme "Quando tudo começa"


    O filme “Quando Tudo Começa” conta a história de um diretor de escola francesa, em uma pequena cidade que sofre com o fechamento das minas de carvão e enfrenta uma taxa alarmante de 34% de desemprego. Daniel e os outros professores são aconselhados a não se envolver com os problemas crônicos da comunidade. Mas para o personagem é impossível permanecer imune à miséria, à falta de assistentes sociais, à indiferença do governo e aos sérios problemas domésticos que suas crianças enfrentam. O filme deixa bem claro a articulação, ou a falta dela, entre a escola, a família e o Estado. O diretor tem que buscar trabalhar as três esferas para resolver os inúmeros problemas que vão surgindo ao mesmo tempo em que enfrenta problemas pessoais. O professor é aconselhado pelo Estado a não se envolver com os problemas da comunidade, porém, é impossível desvencilhar as coisas, pois estes problemas são bastante refletidos no meio escolar. Essa realidade demonstrada pelo filme não é exclusividade da França. No Brasil, são inúmeras as comunidades que enfrentam problemas semelhantes e, em algumas, até piores do que esses. A orientação estatal é quase sempre a mesma; não se deixar levar pelos problemas externos aos muros da escola. Entretanto, assim como no filme, sabemos que na prática as coisas não são assim. Saber trabalhar essas articulações, utilizando o Estado e a família como auxiliares para o bem dos alunos é uma tarefa do pedagogo muito bem representada pelo filme.

    Daniel Bruekers
    Euzilene Leandro
    Gisele Oliveira
    Joyce Moreira
    Liliane Barbosa

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  19. Grupo: Ana Maria Micaela, Arnaldo Cunha, Izabela Lopes, Nathalia Ataide, Nathalia Santos

    Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico.

    Relacionando os textos indicados para leitura pelo professor Sidnei a respeito dos diversos papéis que o Coordenador Pedagógico assume e a palestra ministrada pelo professor William, pudemos compreender a realidade e relevância deste profissional dentro da escola.
    O primeiro ponto que queremos destacar é o conceito de coordenador pedagógico que o prof. William nos apresentou, que segundo o dicionário Aurélio a expressão coordenar significa “dispor segundo uma certa ordem ou método...organizar, arranjar, ligar, ajuntar por coordenação” e daí podemos concluir que para coordenar temos que ter mais de um elemento seja material ou humano. Estabelecendo uma relação deste conceito apresentado por ele e do conceito apresentado pelos textos chegamos a uma primeira definição da função de coordenador: é aquele que organiza, orienta e harmoniza o trabalho de um grupo, através de determinados métodos, de acordo com o sistema ou contexto em que se insere.
    Outro ponto que ficou claro a partir das leituras com relação ao dia-a-dia do coordenador pedagógico e que o prof. William confirmou é que não há uma rotina de trabalho para o coordenador. Cada indivíduo, seja aluno, professor, pais e demais funcionários, tem suas exigências especificas e ninguém é igual a ninguém. Portanto não tem como haver uma rotina definida. E o mais importante para que seja possível lidar com esta falta de rotina é saber lidar com a diversidade. O coordenador tem que estar preparado para lidar com a diversidade de alunos e professores, pois cada um tem a sua identidade e devem ser respeitados da maneira que são. Deve estar atento ao fato de que a homogeneização e padronização devem ser evitadas, pois diminuem a riqueza de possibilidades dentro da escola.
    Além disso, na escola há uma grande diversidade de grupos como por exemplo os alunos, professores, pais, diretores, coordenadores e funcionários. Dentro da própria escola estes grupos ainda sofrem subdivisões, professores de turnos diferentes, de ciclos diferentes, alunos de salas diferentes, etc. Cada grupo tem características distintas e exigem do coordenador demandas diferentes e são essas demandas que vão definir os papéis que o coordenador vai desempenhar na escola. É com esta diversidade que o coordenador pedagógico se defronta e é com ela que ele deve trabalhar. O grupo de professores representa seu foco central e para lidar com este grupo o coordenador deve levar em conta suas especificidades e identificar quais são suas demandas e procurar supri-las.
    Já na relação da escola com os pais pudemos compreender que o coordenador pedagógico tem um papel fundamental para que esta relação seja produtiva para o aluno. No que concerne à presença dos pais na escola o maior desafio é convencê-los de que eles têm um papel fundamental na educação dos seus filhos. Eles devem participar juntamente com o coordenador de maneira a possibilitar um melhor desempenho dos seus filhos e otimizar o rendimento deles na escola. Compreendemos que uma das incumbências mais importantes do coordenador é dar condições para que essa parceria pais e escola se efetive da melhor maneira possível.

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  20. Grupo: Ana Maria Micaela, Arnaldo Cunha, Izabela Lopes, Nathalia Ataide, Nathalia Santos

    Articulação teoria e prática: o trabalho do coordenador pedagógico.

    Continuação...

    Outra questão importante colocada nos textos é que o coordenador deve ter o perfil de um profissional que está antenado com a realidade do mundo atual, pois, como nos apresentou o prof. William, uma de suas incumbências é a de passar aos professores textos envolvendo o contexto atual para serem discutidos e debatidos em sala de aula e também auxiliar os professores na elaboração de materiais didáticos que serão repassados aos alunos.
    Portanto, julgamos que a palestra do prof. William fixou todo o conhecimento apreendido nos textos relativos ao papel do coordenador pedagógico e compreendemos, principalmente, que o coordenador deve ser uma pessoa que transcende a escola. Para poder coordenar uma escola este profissional deve entender das realidades políticas, sociológicas, filosóficas e psicológicas que dão sustentação à sociedade. Pois esta profissão requer muito mais que habilidades específicas e sim um entendimento global de muitas áreas das ciências humanas.

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