terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fim das postagens

Colegas,
Obrigado a todos e a todas pelas postagens. Em breve darei o retorno para todos e todas. Aos demais que não postaram, me procurem para saber o que pode ser feito.

Abraços,

Prof. Sidnei

2 comentários:

  1. Comentário sobre o filme “Quando tudo começa”
    Alunas: Adélia, Adriane, Gabriela, Rosely e Sibele


    O filme “Quando tudo começa” apresenta transparentemente as mazelas sociais provocadas pelas relações capitalistas, tendo a escola como foco central para discutir as influências do contexto social na realidade escolar. Esta colocação é muito interessante por afirmar que a instituição escolar está em constante interação com a sociedade, em que não há muros que separa os problemas, mas que é este espaço o espelho da sociedade.
    Apesar de ser uma produção francesa há grande semelhança entre as situações vivenciadas no filme e o sistema educacional público brasileiro. Sobre aspecto, podemos considerar, principalmente, a situação sócio-cultural e o modelo político e econômico do Brasil que se preocupa muito pouco em oferecer serviços básicos, infra-estrutura e políticas sociais, deixando populações de baixa renda, especialmente de regiões carentes, desassistidas.
    O filme também abre espaço para reflexões sobre o que cabe à escola e o que cabe à família. No dizer da professora do filme, as crianças costumam passar horas em frente à televisão, em casa junto de seus pais, sem sequer conversarem ou aprenderem a se cumprimentar. Dessa forma, fica sob a responsabilidade da escola a atribuição e o desafio de educá-las quanto aos princípios, convenções e códigos culturais necessários ao convívio social. Quanto às palavras a serem ensinadas, estas servem apenas para que as crianças possam dizer: "eu tenho fome, eu tenho frio".
    Há, ainda, a situação, vivida permanentemente pelos professores das escolas públicas, em que os pais frequentemente não se envolvem na educação de seus filhos, outorgando assim, para a escola, a educação que deveria vir de casa. Os professores ficam no limite de suas forças, pois não se submetem a um regime tão severo de falta de limites, de um mínimo necessário para a criança estar dentro da sala de aula.
    Infelizmente a ficção é uma realidade: professores que preferem não se envolver com os problemas dos alunos, autoridades omissas e indiferentes. Deixamos uma pergunta como ação para a reflexão:
    - Mesmo com toda boa vontade e perseverança de muitos professores, como vencer este estado de coisas?
    Necessário se faz encontrar um novo caminho.

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  2. Grupo: Ana Maria Micaela, Arnaldo Cunha, Izabela Lopes, Nathalia Ataide, Nathalia Santos.

    “Quando tudo começa”- Comentários e Crítica

    O filme mostra a dura realidade de Daniel, professor e diretor de uma escola de Hernaing na França. Ele enfrenta situações dramáticas vividas pelas famílias das crianças que estudam na escola, como no caso de uma mãe que, de tão bêbada, acha melhor não levar os filhos para casa. Daniel entra em contato com assistentes sociais e, ao ser ignorado, no fim do dia decide levar as duas crianças à casa. Ao chegar lá percebe que o chefe da família está fora da cidade, em busca de trabalho na Bélgica, e a casa está às escuras, sem aquecimento no inverno, por falta de pagamento da conta de luz. Daniel e os outros professores são aconselhados a não se envolver com os problemas sociais da comunidade, mas é muito difícil para Daniel ignorar à miséria e o descaso do governo com os sérios problemas extra-classe que suas crianças enfrentam.
    Outro momento de muita gravidade abordado pelo filme, é quando o diretor descobre que um de seus alunos estava sendo espancado pela família. O diretor resolve denunciar às autoridades, mas os pais ficam revoltados com ele e o acusam de intromissão.
    Após a execução do filme percebemos que é possível traçar um paralelo da escola do personagem Daniel com as escolas públicas do Brasil, pois as duas instituições enfrentam problemas em comum, como vandalismo, falta de apoio do governo, além de problemas sociais diversos que acometem as famílias dos alunos, gerando desânimo e até mesmo desespero a todos aqueles que lidam diretamente com essa realidade.
    Mas acreditamos que enumerar esses problemas não seja a reflexão mais interessante sobre o filme, e que em contrapartida devemos nos atentar às ações positivas do personagem em busca de solucionar, ou ao menos minimizar, tantos conflitos.
    Dessa maneira, percebemos que os professores devem preocupar-se com os problemas pessoais de seus alunos, já que os problemas domésticos influenciam no desempenho escolar. É necessário também que os educadores utilizem de práticas pedagógicas inovadoras e interessantes, que servem como estímulo para toda a comunidade escolar, como a atividade artística promovida pela namorada de Daniel que foi retratada no filme.
    Além disso, a principal ação a ser realizada principalmente pela gestão da escola, é buscar o envolvimento de toda a comunidade escolar na busca de soluções para os problemas educacionais, à fim de construir uma escola cada vez melhor.

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